"Tolerar a injustiça é relativamente aceitável, condenável é a intolerância da justiça". Leandro Francisco

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Redes de saúde oferecem consultas e exames a preços populares

Clínicas e laboratórios descobriram uma nova clientela, que paga menos pelos serviços, mas faz questão de pagar em dia.


Algumas empresas estão lançando serviços médicos mais baratos para quem não tem plano de saúde. Parece que o negócio deu lucro e está dando certo, porque o índice de inadimplência é muito pequeno. Grandes e tradicionais empresas de saúde estão se popularizando, oferecendo serviços mais baratos. Associações de classe, como sindicatos, também estão oferecendo opções de atendimento mais barato.

Ouvir o coração do sobrinho Davi e ainda ver o rostinho dele só foi possível, porque uma amiga deu a dica para a secretária Adriana Gomes. Desempregada e sem plano de saúde, ela não teria condições de fazer tantos exames. “Gostei do serviço e agora estou com eles direto. O Davi agradece”, diz Adriana.

Um rede de laboratórios que atende em São Paulo, no Paraná, no Rio de Janeiro e em Brasília oferece três mil tipos de exames com preços reduzidos, do mais sofisticado ao simples. Tudo é bem mais barato nessa rede. O hemograma, por exemplo, custa R$ 8. O preço de mercado é de R$ 80 até R$ 90.

A tomografia de crânio no lugar é R$ 260, quando em média se cobra entre R$ 500 e R$ 1 mil. Tanta diferença tem motivo: atrair brasileiros que até então nem sonhavam em fazer exames na rede particular. As associações, empresas que estão abrindo as portas para esse público, também estão satisfeitas demais. É uma clientela que faz questão de pagar tudo certinho e em dia. Inadimplência é coisa rara

“Não temos 5% de inadimplência em nossas carteiras”, conta Cristina Kuwahara, coordenadora da rede.
Depois de muita dor de dente e vários orçamentos caríssimos, a representante de vendas Rosana Carneiros descobriu na internet o trabalho da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD). O atendimento é só para pessoas com renda familiar de até quatro salários-mínimos e foi a salvação. “Eu estou pagando R$ 60 por dois canais”, aponta Rosana.

Quem senta na cadeira pode fazer todo tipo de tratamento odontológico. Dor só na boca. No bolso, não. “O desconto vai até 20% do que é cobrado no mercado e o pagamento ainda é facilitado em até 15 vezes”, acrescenta Artur Cerri, diretor da APCD.

“Tem de cuidar dos dentes, é o principal. Sorriso é tudo. É o nosso cartão de visita, ri o gari David de Jesus.

As universidades também costumam oferecer serviços gratuitos ou com preços bem populares. Há serviços de saúde, atendimento jurídico, psicológico e até veterinário. O problema é que normalmente a procura por esses serviços é grande e eles costumam ter fila de espera, mas vale a pena se informar a respeito.

Fonte: G1


Enquanto isso, em Paulo Afonso-BA, a prefeitura fecha a maternidade no bairro do BTN.
Incrivel! Inacreditável!

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