"Tolerar a injustiça é relativamente aceitável, condenável é a intolerância da justiça". Leandro Francisco

quinta-feira, 17 de março de 2011

Feliz Brasil Novo (de Raquel Sheherazade)


Feliz Brasil novo!



Para uns ela é ingrata e chega depressa demais. Eu acho que ela até demorou muito... Mas, antes tarde do que nunca! Finalmente é Quarta-feira de Cinzas.
Agora sim, três meses depois do Reveillon, o ano, de fato, vai começar.
Agora que as fantasias se rasgaram;
Que os trios e batucadas se calaram;
Agora que a maquiagem manchou,
as máscaras caíram e a folia terminou;
Agora que o efeito enebriante do carnaval já passou... é hora de viver a vida real, por que o País das Maravilhas só existe mesmo na literatura de Lewis Carroll....o autor de Alice.
Agora sim, é hora de encarar o novo irrisório salário mínimo.
Hora de prestar contas com cada o vez mais faminto leão da receita.
É hora de acompanhar, no Supremo, o julgamento da validade da Lei da Ficha Limpa e do fim das pensões vitalícias para os ex-governdores.
É hora de cobrar, da Justiça, punição para os envolvidos no escândalo do Mensalão. Alguém ainda se lembra?
Agora é hora de exigir, do Congresso, a votação da tão adiada reforma política.
É hora de estimular a economia, diminuir as diferenças sociais, combater o crime, a impunidade, os desmandos, os privilégios, a miséria física e moral do nosso país... e olha que não é a Mulher Maravilha quem vai fazer isso não...
Agora que o carnaval passou, que tal tentarmos fazer desta Nação, o país da verdadeira alegria? Alegria que não dure apenas cinco dias, mas que perdure o ano inteiro e possa alcançar a todos os brasileiros - indistintamente.
Por que dependendo do nosso grau de comprometimento ou de omissão, o futuro deste país poderá ser de riso ou de lamento.
E se cada brasileiro tomar para si a responsabilidade e o dever de zelar por este país, quem sabe no ano que vem nós tenhamos, de fato, um motivo real para celebrar o carnaval?

Espaço de Concumbinas no Direito

Esposa de mentirinha.
Aliança de mentirinha.
Vida de mentirinhas...
E eu aqui falando da radiação da Usina Nuclear Fukushima  no Japão, sonegação das megaempresas, financiamento eleitoral, licitações fraudulentas, superfaturamento, juizes corruptos, hierarquia funcional, articulações de parlamentares e prefeitos do interior, manutenção de cargos estatais por ex-ministros de Lula, venda no exterior de turismo sexual no Brasil (Recife, Natal, Fortaleza, entre outros), mensalão do DEM,  de como os americanos já sabem que o Brasil gosta de pão e circo (discurso de Obama na Cinelândia-Rio de Janeiro, com distribuição de prêmios - primeiro lugar leva um Ipad, o segundo, um IPhone, e o terceiro, uma camiseta do evento)... enfim!

Em entendimento recente do STJ, que virou súmula, ex-esposa que tem pensão, e até mesmo, que renunciou a pensão, na época da separação, tem direito a pensão pelo falecimento do ex-esposo.
Em relação a indenizações que corresponda a salário, bens, e tudo o mais, todos concorrem. O falecido pode inclusive, doar em vida 25% do seu montante. Entretanto, quando é feita uma apólice de seguro, o segurado nomeia os beneficiarios, que pode ser ou não uma pessoa de sua relação afetiva, quem ele nomeou, recebe, uma vez que o beneficiário está ali escrito.
Entenda-se que em contendas,  "cabeça de juiz, urna eleitoral e bunda de bebê, pode sair merda a qualquer momento!”  Ou seja, bunda de menino, urna eleitoral e cabeça de juiz, espere sempre uma surpresa, nunca dá para prever o que vai dentro...

Hoje deixarei uma questão a ser refletida:
"As "Esposas oficiais" estão perdendo espaço na jurisprudência. O direito à divisão da pensão do marido falecido, assim como bens, com as concubinas começa a TOMAR CORPO..."


Isso me faz lembrar de uma novela escrita por Glória Perez com direção de Jayme Monjardim, da Rede Globo, O Clone (2001).
A personagem de Carla Diaz, Khadija, uma muçulmana super religiosa, na novela O Clone, era filha de Jade (Giovanna Antonelli) e Said (Dalton Vigh). Ela era uma menina muito doce e sapeca, que fazia de tudo para infernizar a vida da segunda esposa de seu pai, Rania (Nívea Stellman) que morria de inveja da primeira esposa Jade. Carla ficou bem mais conhecida nacionalmente, e passou a ser conhecida também internacionalmente, inclusive pelo bordão “Inshallah", e a frase "Quando crescer quero ter um marido muito rico, que me encha todinha de ouro, Inshallah!".
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