Al Qaeda lança revista feminina
O Mulher 7×7, blog de ÉPOCA, descobriu um novo veículo de imprensa, direcionado para um público sui generis: mulheres e viúvas dos mártires islâmicos. É a revista Al-Shamikha (“A Mulher Majestosa”), produzida pelo braço de comunicação da organização terrorista Al Qaeda. Segundo o blog, a publicação mistura dicas de beleza e relacionamento com lições de jihad:
Os exemplos inspiradores para as leitoras são mulheres de mártires, que morreram na jihad, ou que sacrificaram a própria vida pelo Islã. Na seção de filhos, são ensinadas a criar novos guerreiros. Ser um mártir, segundo a revista, garante ao fiel “segurança e felicidade”. Segundo os editores da publicação, o objetivo da revista é informar as mulheres da “verdade sobre a religião e o papel delas” porque “a nação islâmica precisa de mulheres que sabem da batalha, de sua dimensão e do que se espera delas”.
Como Fukushima vai afetar a indústria nuclear
O tema desta segunda-feira na imprensa internacional foi o futuro da indústria nuclear após a crise nas centrais de Fukushima, no Japão. O terremoto e subsequente tsunami da sexta-feira passada provocaram panes nos reatores de uma das usinas e questionamentos sobre a segurança deste tipo de energia, que vinha ganhando espaço nos últimos anos como uma alternativa aos combustíveis fósseis em meio à luta contra o aquecimento global.
A Suíça adiou a construção de novos reatores. A Índia anunciou uma revisão completa de seus procedimentos de segurança. Nos EUA, como conta o The New York Times, o consenso em investimentos em energia nuclear pode estar ruindo. No Brasil, segundo o G1, o presidente do Senado pediu novos debates sobre o tema.
Para a revista online Slate, todos estão exagerando, pois a indústria nuclear seria mais segura.
O único acidente fatal em uma usina nuclear nos últimos 40 anos, Chernobil, matou diretamente 31 pessoas. Em comparação, o instituto suíço Paul Scherrer calcula que, entre 1969 e 2000, mais de 20 mil pessoas morreram em acidentes na cadeia produtiva do petróleo. Mais de 15 mil morreram em acidentes na cadeia produtiva do carvão
Na Foreign Policy, Steve LeVine vai por caminho parecido. Diz que conversou com diversos especialistas e que a maioria disse que agências reguladoras e o público pedirão mais inspeções, mas continuarão a favor da energia, preferindo o risco nuclear ao risco do aquecimento global. Ele conclui, entretanto, dizendo que, no curto e médio prazos, os combustíveis fósseis devem ganhar mais força, até novos procedimentos envolvendo a indústria nuclear sejam desenvolvidos.
Na Alemanha, o governo anunciou o adiamento, por três meses, do debate a respeito da ampliação do ciclo de vida das nucleares. E a revista Der Spiegel publicou uma longa reportagem com duras críticas ao uso de energia nuclear, e classificou o desastre de Fukushima como o “fim da era nuclear”
Há metonímias para todos os acidentes nucleares, nomes de lugares que se tornaram símbolos. Three Mile Island é uma delas e, óbvio, Chernobil. Não há dúvida que o nome Fukushima terá significado similar. Fukushima vai simbolizar o fim do sonho de energia nuclear manejável – e a compreensão de que não temos esse tipo de energia sob controle
O site da revista ÉPOCA relata que a segunda-feira foi marcada por uma invasão no Oriente Médio, que recebeu pouquíssima atenção da mídia diante dos eventos no Japão e na Líbia. Tropas da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos entraram no território do Bahrein. O intuito, oficial, é “proteger pontos estratégicos do país vizinho”. A oposição, entretanto, acredita que as tropas estrangeiras estão realizando uma ocupação. A estabilidade nas monarquias do Golfo Pérsico é um tema que interessa tanto às próprias monarquias, quanto às grandes potências. E quem pode pagar a conta dessa conjunção de interesses são os opositores da família real barenita:
Apesar das negativas de Bahrein, Arábia Saudita e Emirados Árabes, é possível crer que ação militar dos países do golfo é uma tentativa de suprimir de uma vez por todas o levante barenita. O que conta a favor dessas famílias reais, é que suas preocupações coincidem com as dos Estados Unidos e de outras potências ocidentais. A primeira é que o Irã aproveite a instabilidade no Bahrein e consiga cooptar a população xiita local, deixando a situação ainda mais caótica. A outra é que o levante se espalhe para o golfo e ameace o grosso da produção de petróleo mundial, especialmente na Arábia Saudita, colocando toda a economia em risco. O que contraria o Ocidente é o pouco apreço que as monarquias do golfo têm pelos direitos humanos. Mas com Estados Unidos, França e Reino Unido mais preocupados com a Líbia, e agora, com a crise nuclear no Japão, é bem possível que as monarquias árabes consigam conter a oposição barenita sem atrair críticas da comunidade internacional.
Jaqueline Roriz teria recebido outros pagamentos
A situação da deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF) não deve melhorar tão cedo. Na semana passada, após ser flagrada em um vídeo recebendo dinheiro do operador do chamado mensalão do DEM, Durval Barbosa, ela abandonou seu posto na comissão da Câmara que debateria a reforma política. Agora, deve responder processos no Supremo Tribunal Federal, e terá que se defender de outras acusações. Barbosa prestou depoimento ao Ministério Público e, segundo o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que Jaqueline teria recebido outras propinas.
Segundo Gurgel, Durval disse, em depoimento ao Ministério Público, que os recursos entregues à Jaqueline não ficaram restritos apenas aos que aparecem nas imagens. “Ele (Durval) se referia àquelas imagens e faz referências de que teria havido outros pagamentos”, afirmou Gurgel. O procurador-geral disse ainda que o Ministério Público tem poucas dúvidas sobre a origem desses recursos. “Tudo aponta no sentido de que seja ilícita (a origem)”, afirmou.
Reportagem do G1 confirma boa parte do itinerário do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em sua visita ao Rio de Janeiro, no próximo fim de semana. Obama visitará a Cidade de Deus, como queria, o Cristo Redentor e a novidade é que seu discurso para a população brasileira será realizado na Cinelândia. Segundo o portal, a confirmação foi feita após reunião entre o prefeito do Rio, Eduardo Paes, o governador do Estado, Sérgio Cabral, e o embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon.
O detalhe esquisito é que o discurso de Obama terá um toque de show de auditório, com distribuição de prêmios:
Pela internet, o site da Embaixada dos Estados Unidos, que divulga informações sobre a primeira visita do presidente Barack Obama ao Brasil, convida os internautas para que enviem mensagens em formato de vídeo ou texto para dar as boas-vindas ao presidente. O site sugere que os participantes sejam criativos, “pois poderão ganhar um prêmio”. O primeiro lugar leva um Ipad, o segundo, um IPhone, e o terceiro, uma camiseta do evento.
Fonte: Redação Época
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