Sai Gamal Mubarak, filho do presidente egípcio, e entra o liberal Hosam Badrawi como chefe de comitê e secretário-geral
O partido do governo do Egito, Partido Nacional Democrático (NDP), anunciou neste sábado a renúncia da liderança e a nomeação do senador Hosam Badrawi como novo secretário-geral e chefe do comitê político da legenda. Ele é considerado da ala liberal do partido e estava "escanteado" por conta de suas críticas ao governo nos últimos anos. Badrawi entra no lugar de Gamal Mubarak, filho do presidente egípcio, Hosni Mubarak, como chefe de comitê. Já como secretário-geral, Badrawi substitui Safwat al-Sherif, um dos políticos mais próximos ao presidente Mubarak. De acordo coma TV Al Arabiya, o presidente Hosni Mubarak também deixou o comando do partido, informação que não foi confirmada oficialmente.
Mais cedo, o primeiro-ministro egípcio, Ahmed Shafiq disse que as conversar com a oposição continuam, "apesar das diversas forças políticas com as quais se dialoga e de suas diferentes posições", mas expressou a disposição do Executivo de "falar com todos".
Na sexta-feira à noite, representantes da oposição egípcia reuniram-se com o primeiro-ministro, Ahmed Shafiq, para reiterar a necessidade de o presidente Hosni Mubarak renunciar. Abdel Rahman Youssef, representante da Assembleia Nacional para a Mudança (ANC, por sua sigla em inglês), liderada pelo Nobel da Paz Mohamed ElBaradei, declarou à Al Jazeera que foram apresentadas a Shafiq duas reivindicações principais: a renúncia do presidente e uma série de passos vinculados aos incidentes violentos dos últimos dias protagonizados por partidários do regime de Mubarak.
No poder desde 1981, Mubarak anunciou na terça-feira passada que não se apresentará como candidato presidencial para as eleições de setembro, e confirmou que se encarregará de dirigir uma transição que culmine em sua substituição.
"Achamos que sua saída tem que ser agora, seja deixando a Presidência ou saindo do país, ou delegando o poder ao vice-presidente, de acordo com a Constituição", disse o representante da oposição. "A partir dessa etapa começaríamos a negociar", acrescentou.
A oposição egípcia mostrou-se disposta a negociar com os militares e rejeitou qualquer oferta de diálogo proposta por Mubarak. No entanto, a reunião de sexta-feira à noite não contou com a participação da Irmandade Mulçumana, principal força opositora. Um de seus dirigentes, Gamal Nasser, afirmou que seu grupo "não participará de diálogo algum até que o regime atenda às reivindicações do povo". Ele também declarou que não foi informado sobre essa reunião com o primeiro-ministro anunciada pela ANC.
No poder desde 1981, Mubarak anunciou na terça-feira passada que não se apresentará como candidato presidencial para as eleições de setembro, e confirmou que se encarregará de dirigir uma transição que culmine em sua substituição.
"Achamos que sua saída tem que ser agora, seja deixando a Presidência ou saindo do país, ou delegando o poder ao vice-presidente, de acordo com a Constituição", disse o representante da oposição. "A partir dessa etapa começaríamos a negociar", acrescentou.
A oposição egípcia mostrou-se disposta a negociar com os militares e rejeitou qualquer oferta de diálogo proposta por Mubarak. No entanto, a reunião de sexta-feira à noite não contou com a participação da Irmandade Mulçumana, principal força opositora. Um de seus dirigentes, Gamal Nasser, afirmou que seu grupo "não participará de diálogo algum até que o regime atenda às reivindicações do povo". Ele também declarou que não foi informado sobre essa reunião com o primeiro-ministro anunciada pela ANC.
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