Na madrugada desse domingo, na Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul do Rio de Janeiro, uma agente de trânsito da Operação Lei Seca, recebeu voz de prisão por parte do juiz João Carlos de Souza Correa, que alega ter sido vítima de desacato ao ser parado na blitz.
O juiz João Carlos de Souza Correia, da 1ª Vara de Armação de Búzios (RJ), foi flagrado dirigindo um carro sem placas e sem carteira de motorista na madrugada deste domingo, na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio de Janeiro.
O juiz, no entanto, deu voz de prisão para a agente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) Luciana Silva Tamburini.
O magistrado acusou a funcionária de desacato durante a abordagem.
O caso foi registrado na 14ª Delegacia Policial (Leblon), onde Luciana também prestou queixa de abuso de autoridade contra o juiz.
Ao ter seu Land Rover parado pela blitz da Operação Lei Seca, Correia passou no teste do bafômetro, mas foi informado pela agente que teria seu carro rebocado por causa da falta da carteira de habilitação e das placas.
De acordo com a Polícia Civil, o magistrado então telefonou para casa e solicitou que o seu documento de habilitação fosse levado para o local da blitz. Ainda assim, o veículo teria que ser levado para o depósito - uma vez que estava sem placas.
O juiz argumentou que o carro era novo e que já havia pago as taxas cobradas pelo Detran para o emplacamento, mas Luciana verificou que o prazo para a colocação das placas - de 15 dias - já havia expirado.
Correia teria solicitado que o veículo fosse para uma delegacia para ser removido, mas a agente do Detran negou o pedido e informou que o procedimento era a remoção do carro do local da operação. No caso, um depósito no bairro de Bonsucesso, na zona norte da cidade.
Em nota divulgada pela a assessoria do Governo do Estado do Rio, responsável pela a operação, Correia deu voz de prisão a Luciana, por desacato, quando teve o pedido negado.
Na delegacia, o juiz disse que a agente do Detran foi debochada com ele ao longo da abordagem. Luciana negou a acusação e informou que faria uma representação contra o magistrado por abuso de autoridade.
De acordo com a Polícia Civil, o caso foi registrado e será encaminhado para o Juizado Especial.
O Land Rover do juiz foi retirado da delegacia e levado para o depósito.
A agente e o juiz foram liberados pela polícia.
A agente Luciana comentou que:
- A prisão foi ilegal. Estava no exercício da minha função. Em operação já tive que me esconder de tiro próximo à favela, já vi pessoas agredirem agentes e até juiz criando caso por causa de multa. Mas nunca passei por nada parecido.
Fonte: AGÊNCIA ESTADO
Em Salvador, houve um caso parecido, com um juiz de Paulo Afons-BA, que ao ser parado por uma blitz, não teve a mesma sorte que o juiz de Búzios. Ele nao passou pelo teste do bafometro e foi levado a delegacia, onde deveria ser lavrado o BO (Boletim de Ocorrência), no entanto o magostrado, fez uma simples chamada de seu celular, e logo depois foi liberado!
Salvador precisa aprender com o Rio de Janeiro.
Segue a máxima: "O juiz pensa que é deus. O desembargador tem certeza!"
Coisas do Brasil.
PARA O SOMBRA, PERGUNTAR NÃO OFENDE A MUITA GENTE.
ResponderExcluirPara alguém do setor de fiscalização pensar, pensar e pensar e não fazer nada. Porque será que dias de domingos e feriados nossa cidade vira uma verdadeira CIDADE SEM LEIS. Vejamos e convenhamos:
- Transito de um modo geral, é baderna pura, veiculos a transitar pela CONTRA MÃO, MENORES AO VOLANTE, MOTOS SEM ESCAPE e EMPINANDO nas vias publicas, EXESSO DE VELOCIDADE NA APOLONIO SALES, MOTOCICLISTAS SEM CAPACETE, e amigos por ai vai, veja o cumulo do absurdo? É comum principalmente nas barbas das ORTORIDADES, precisamente no PCTRAN, veiculos de caçambas, camionetes de um modo geral transitando com pessoas nas carrocerias, então para que serve CINTO DE SEGURANÇA e CADE A LEI. Não queremos aqui consertar o ERRADO mais quem chega em nossa cidade e vê tamanhos absurdos nota-se logo que PAULO AFONSO É UMA CIDADE SEM LEI. E os sons naquelas alturas como fica, vamos comentar em outras oportunidades.