"Tolerar a injustiça é relativamente aceitável, condenável é a intolerância da justiça". Leandro Francisco

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Marcelo Déda - governador de Sergipe.

 
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Marcelo Déda governador de Sergipe. Crédito: Portal Hoje)
 
A Chesf precisa de um maior engajamento
No Recife para conhecer o Pacto pela Vida, o governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), obrou um “maior engajamento da Chesf no cotidiano do Nordeste”. O petista estaria disputando, nos bastidores, a indicação do próximo presidente da companhia. Nesta entrevista, contudo, Déda garantiu ter “gastura” do debate “fulanizado” por cargos, que seria uma discussão “secundária”.

CHESF.
Creio que a Chesf cumpre um papel fundamental, faço uma avaliação muito positiva. Agora, ela precisa de um maior engajamento no cotidiano da região. A gente sente a ausência da Chesf na rotina e no cotidiano (nordestino). Manifestamos a nossa expectativa de que isso possa melhorar.
Essa aproximação institucional é um ponto que precisa muito ser melhorado com os governos do Nordeste. Uma discussão sobre o papel da companhia no Nordeste. Dessa nova situação, a Chesf mantém aquele compromisso original da sua fundação, de consolidar um modelo de desenvolvimento para a região.

CARGOS.
Tenho gastura desse debate de cargo muito fulanizado, partidarizado. Considero que é legítimo todos os partidos reivindicarem espaços que traduzam sua relevância política. É natural, faz parte da política. Não inventaram outra forma de participação política em governo, senão através de participação em cargos. Uma discussão sobre em qual legenda está filiado um diretor, é uma discussão que considero secundária. A não ser que a gente tenha um conceito de meramente aparelhar essa ou aquela instituição. E não é esse o meu conceito. Eu apresentei técnicos (a Dilma), não apresentei uma indicação política.

GOVERNADORES.
Será a primeira vez que ela (Dilma) participa de uma agenda regional. O foco deste primeiro
encontro deve ser explicitar, para nós governantes da região, qual é a política do seu governo para o Nordeste. Como serão tratados os investimentos em andamento, o que ela programa. O papel que a região terá dentro do conceito de desenvolvimento nacional que ela vai imprimir. E um segundo momento para sistematizar a nossa agenda (dos governadores) em relação ao governo (União). Consolidar o Fórum como um dos mais importantes da agenda nacional. O Nordeste interveio com maturidade, união, de maneira suprapartidária.

SALÁRIO MÍNIMO.
A defesa da proposta do Governo era um ato de responsabilidade. Mudar o acordo que foi celebrado ainda com o presidente Lula, de recuperação real do salário mínimo, seria, na prática, desestabilizar. É uma discussão que não pode ser feita em palanque, é uma discussão que deve ser feita com responsabilidade com a economia nacional e com a estabilidade do País. Acho que o Congresso votou de maneira sábia. Traduz a primeira política de recuperação do mínimo. Isso reforça um pacto celebrado entre o governo e os trabalhadores. Se tivéssemos um aumento maior, aquilo poderia ser uma vitória de pirro.
Com informações da FolhaPe.


Fonte: Redação Notícias do Sertão em

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